Neste hospital não havia neurocirurgião para atendê-lo, o que ocasionou a transferência de Stefan para outro hospital. Desta vez, o hospital escolhido foi o Miguel Couto. Foi submetido a uma cirurgia, quando já não havia nada a ser feito.
Então surge uma equipe especializada em transplantes para convencer a família e os amigos a doarem os órgãos. O diagnóstico de morte encefálica é feito por um neurocirurgião (agora havia um disponível), e os órgãos foram retirados rapidamente e doados.
Não havia um neurocirurgião para salvar a vida dele, mas para decretar sua morte sim.
A retirada de órgãos, cirurgias e tratamento dos pós transplantados, vai gerar um lucro de mais de 500 mil reais para a equipe e hospital. A família do Alemão terá direito ao DPVAT (se é que o taxista pagou o seguro), pouco mais de R$ 13.500,00
Você ainda quer doar órgãos??
Se seu ente querido não tem direito a um neurocirurgião no momento em que precisa para salvar a própria vida, não é justo que outro neurocirurgião salve a vida de outro aproveitando os seus órgãos. Por este motivo, os transplantes estão crescendo. Não há mais empenho em salvar vidas traumatizadas pois, o lucro dos transplantes é muito maior.
Estamos falando de um negócio e não mais de medicina. Você enxerga como medicina. Mas eles enxergam como negócio.
Pense nisso.
Um comentário:
e isso que se trata do rio de janeiro e, mais grave, durante as olimpíadas... como assim não há neurocirurgião nem durante as olimpíadas?
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